A soja está enfrentando pressão nas cotações devido à previsão de retorno das chuvas no Brasil, o que beneficia a produção. Além disso, o clima seco nos EUA também contribui para esse cenário. No entanto, a demanda crescente pelo grão americano tem ajudado a limitar uma queda mais acentuada nos preços.
- Nov/25 US$10,34
- Jan/25 US$10,52
- Mar/25 US$10,68
- Mai/25 US$10,82
- Jul/25 US$10,93
- Ago/25 US$10,92
Os prêmios para 2024 permanecem elevados, em torno de +1,40/bu, e as referências para 2025 estão entre +US$ 0,13/bu e +US$ 0,17/bu, refletindo boas perspectivas para o mercado no futuro.
Quanto ao milho , ele tem acompanhado a alta do petróleo, mas a grande oferta dos EUA impede aumentos significativos nos preços, mostrando um equilíbrio entre a demanda e a oferta.
O dólar, próximo de R$ 5,48, está sendo influenciado pelas expectativas sobre o próximo corte na taxa de juros, com os participantes do mercado de olho nas políticas fiscais do Brasil, que seguem no radar dos investidores e podem impactar o câmbio no curto prazo.
O cenário atual para o mercado de grãos é de forças contrárias: a soja enfrenta pressão com a previsão de chuvas no Brasil, mas a demanda pelos grãos dos EUA contém maiores quedas. No milho, a alta do petróleo impulsiona os preços, porém a oferta americana limita avanços mais expressivos. No câmbio, o dólar mantém-se firme devido às expectativas de cortes na taxa de juros e incertezas fiscais no Brasil. O mercado, portanto, reflete um equilíbrio entre oferta, demanda e fatores macroeconômicos.
